Estar patético é ser apaixonado, ou o contrário.

Grrrrrr, eu odeio ficar apaixonada.

Tudo bem, nao eh tao drastico assim, eu nao odeio. Mas quando voce esta naquela sua fase mega cetica, achando que o amor vai destruir o mundo, a tal ponto que quando voce ve um casal na rua falando coisas bonitinhas, voce tem quase vontade de vomitar, se pegar apaixonado eh simplesmente patetico.
Nao que na fase cetica voce nao achasse legal ver seus amigos que namoram super bem com seus conjuges ou quisesse destruir todos os relacionamentos do mundo, tambem nao eh para ser tao psicopata assim.
A questao eh soh que, quando voce menos espera: poft! Tah lah voce… ouvindo aquela musica e pensando nos olhos claros mais lindos que voce ja viu, lembrando daquele dia em q vc ficou ouvindo cada nota que a ‘sua’ pessoa tocou no violao, aquela risada gostosa, de como vc se sente soh em ouvir sua voz, naqueles 5 segundos em que voces conversaram no msn soh pra mandar um beijo.
Viu? Eh patetico.
Mas quem nao adora sentir isso? E o melhor, quem nao adora sentir isso sabendo que em algum lugar tem um alguem especial, sentindo as mesmas coisas que voce?

Por isso, venho aqui e assumo: sim eu sou patetica, apaixonada e por mais que isso seja ridiculo, eu estou amando sentir todas essas coisinhas de novo.  🙂

Clarissa Cyrino

O que dizem os astros

astrologia

Sábado foi meu aniversário. \o/

Depois de um fim de semana inteiro de comemorações, que só acabou ontem às 2 hora da manhã, hoje eu acordei e parei para fazer um balanço geral da minha vida e descobri uma coisa: só tem geminiano nela. Meus pais, meu ex, minha melhor amiga, meu primeiro namoradinho…isso pq era pra Gêmeos ser meu “Inferno Astral”.  Zodíaco #Fail.

Não sei se vocês acreditam nisso, mas eu não. Quer dizer, não é que não acredite, apenas não sou ligada nisso. Não tenho o costume de olhar como será meu dia de acordo com os astros, mas confesso que, claro, já li o horóscopo para saber se meu signo combinava com o de um paquerinha. Nunca dava certo.

Particularmente, acho a seção de horóscopo dos jornais muito questionável. Existem pessoas que se aproveitam das crenças das outras para se darem bem. Assim como tem as Madames-Ciganas-Trago-A-Pessoa-Amada-Em-3-Dias da vida, há também aqueles que são responsáveis por escrever o horóscopo dentro das redações dos jornais e o fazem sem o menor critério, apenas escrevem o que lhes vêm à cabeça.

Eu tive um professor (pra quem não sabe, eu faço jornalismo) que nos contou uma vez que teve que escrever para tal editoria. Ele inventou um nome artístico e começou a escrever. Funcionava mais ou menos assim: se uma pessoa que ele não gostava era de Libra, ele colocava que o dia dos librianos seria péssimo, e o signo daqueles que ele gostava, vinha recheado de coisas boas. Até que uma senhora foi até a redação reclamar que desde que o novo “astrólogo” chegou ao jornal, os dias dela tem sido ruins por causa das suas previsões.

Conheço muita gente que acredita piamente no que dizem os astros e alegam se encaixar direitinho na sua vida. E não estou aqui julgando ou questionando isso, é apenas uma reflexão causada pela insônia e mudança de idade. Anyway…minha tia é assim. Quando ela conhece alguém, um das suas primeiras perguntas é: “Qual o seu signo?”, e se a pessoa souber o ascendente, é capaz de fazer um mapa astral da pessoa.

Eu só sei o básico: signo, elemento e algumas características. Sou completamente incapaz de traçar qualquer impressão de alguém tendo como base os zodíacos. Sou uma negação para isso.

Enfim, o sono bateu e como esses momentos são raros, aproveitarei para ter o sono dos justos.

Beijomeligababy 😉

Clarisse Simão.

Desencaixe

Seja Diferente

Eu gosto dos estranhos e desajustados sociais. Do incomum, do diferente. Tudo que se encaixa num padrão me entedia.

Essa coisa de usual e comum não me atrai. Ou atrai, mas um curto período de tempo. Me enjôo facilmente do corriqueiro, do padrão. Quanto mais estranho, mais bizarro, mais me interesso e mais eu quero.

Não falo só no quesito homem. Falo no geral. Sempre gostei das músicas que ninguém gostava, ou poucos gostavam; sempre andei com a turma dos “excluídos”; sempre fui mais amiga de homem do que de mulher; e sempre quis aquele cara que nenhuma menina prestava a atenção.

Sou uma bailarina que curte rock ou uma roqueira que dança ballet, como quiserem. Não gosto de lasanha, morango, sorvete ou camarão. Sou mineira e não gosto de queijo. Sou uma pessoa estranha com gostos duvidosos, eu sei.

Gosto de café sem açúcar, prefiro sair no domingo do que na sexta, fumar Marlboro vermelho, filmes antigos e tendências tecnológicas. Sou a anti-social mais amigável e a extrovertida mais tímida. Tudo ao mesmo tempo.

O comum parece ser sem sal, sem personalidade e sem nada a acrescentar. Eu gosto dos temperos fortes. Claro, que toda regra tem sua exceção e o que parece ser “normal” nos surpreende às vezes. Mas aparentar ser normal e não ser também não é uma forma de ser diferente? Ah, deixa pra lá.

“Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.


Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
– E daí? Eu adoro voar!


Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente.

Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre”

Clarice Lispector

Até a próxima!

Clarisse Simão

The One

Apenas troque “namoradA” por “namoradO”. Grata. =)

Créditos: imagem tirada do Gordo Nerd. Para ver a original em inglês, clique AQUI.


Vocês já tiveram a sensação de terem encontrado AQUELA pessoa? Aquela que você olha e pensa “Oh God! He can be the one”? Claro que essa sensação já me invadiu diversas vezes, mas no final, parece que era apenas false alarm.

Hoje eu me peguei pensando nisso e em como eu quero sentir isso. Sim, eu quero me apaixonar. Quero ter um companheiro, alguém que eu possa ligar no meio da tarde só para ouvir a voz e não precisar falar nada de mais. Alguém para eu ficar olhando enquanto dorme. Alguém que eu possa pensar “este será o pai dos meus filhos”.

Há muito eu já desconfiava disso, mas eu descobri que tenho o sonho de casar. Não necessariamente na igreja e vestida de noiva, mas casar. Construir uma família e ter um marido para dividir a vida. Aqueles casamentos bem clichês, sabe? Em que o marido chega em casa do trabalho, senta no sofá para ver o jornal na TV, tomando café (ok, essa parte foi o meu vício falando mais alto) enquanto me conta como foi seu dia e eu lhe conto o meu. Depois coloca o filho na cama, conta uma historinha para ele dormir e segue para o nosso quarto.

Descobri também que tenho o desejo de ser mãe e esposa à moda antiga – ok, não tão antiga, quero continuar trabalhando. Parece absurdo, eu, uma mulher nada old fashion way, sonhar com coisas assim, mas acontece que eu sonho. Dentro de mim mora uma garotinha romântica, quem diria!

Ultimamente venho pensando muito nesta questão, muito mesmo. Não sei se foi conseqüência dos dois anos de namoro e dos planos feitos ou apenas uma fase de fragilidade emocional, mas o fato é que eu quero encontrar o meu “the one”. E não, eu não estou assim pelo fim do meu namoro. Foi triste, sinto falta dele e tudo mais, mas já passei pela fase de me flagelar, afinal, já faz um tempo que terminamos. I moved on.

Enfim, acontece que eu não gosto de ser solteira. E o pior: não gosto da idéia de levar uma vida só. A verdade é que eu morro de medo da solidão. Desde pequena, essa idéia me atormenta. Às vezes não sei responder se eu quero apenas uma companhia ou um amor. Sempre que penso em “solidão” me vem na cabeça uma imagem, bastante nítida, de uma pessoa amargurada sentada no escuro numa poltrona na sala, amparada apenas por uma luz que vem da lareira (claro, porque se não tenho marido e filhos, pelo menos uma lareira eu tenho que ter) e nada mais. Brincadeiras a parte, não sei se foi de um desenho ou filme que eu tirei essa imagem, mas sempre imaginei assim.

Não quero ser uma dessas mulheres de meia-idade que, se não passaram por três divórcios, ainda estão esperando a tal metade da laranja. Quero me apaixonar, e esta tarefa nunca foi fácil para mim. Foram poucos os homens que passaram pela minha vida e levaram algo de mim, que me marcaram.

Sei que tudo isso é piegas, e talvez até utópico, mas afinal, quando se trata de amor, o que não é? E é difícil, ao ver um casal na rua, não me permitir pensar “Droga! Eu também quero isso para mim”.

“Se permita apaixonar”, alguns poderão dizer, mas não é fácil. É aquela eterna batalha: quando eu quero, ele não quer. Quando ele quer, eu não quero. Valeu, Murphy! Isso quando o Senhor Do Contra não resolve botar na minha vida um cara que eu quero, e ele me quer, mas mora em outra cidade. Far, far away. This is not fair!

Por Deus, será pode não pode dar um desconto aqui???

Desculpem o sentimentalismo, mas a garotinha romântica resolveu dar as caras e pretende ficar por um tempo.

Clarisse Simão.

O Amigo é Gordinho e Feio

É sempre assim: você marca de encontrar com algumas amigas (ou amigos) e de repente algum deles fala que vai levar um amigo junto.

Você fica curiosa, imaginando como seria a pessoa. Seria gente boa? Seria legal? Seria bonito? Será que ele vai se interessar por você? Criamos histórias e fantasiamos como a noite vai acabar.

(E devo fazer um adendo: é sempre assim, não importa se você conhecerá a pessoa, ou se já tem algum envolvimento com ela. Nós mulheres sempre criamos historinhas na nossa cabeça, chegando algumas vezes a ensaiar as mais diversas situações, sejam elas brigas, reconciliações ou mesmo um momento romântico.)

Enfim, mas o que de fato acontece é que normalmente o tal amigo é gordinho e feio. Isso quando não é chato. Se for ao menos gente boa, você já saiu no lucro.

Acho engraçado isso, porque ninguém vira e fala: “Ei, vou levar um amigo feio junto!”, por motivos óbvios. No máximo quando indagada, a pessoa responde: “Ah, ele é muuuuuito gente boa! Um menino de ouro!”. Dito isso, pode esperar pelo pior: o cara é o cão na terra! Claro que algumas (poucas) vezes podemos nos surpreender e o tal amigo além de ser legal, ser bonito. Mas é melhor não contar com isso.

Foi o que aconteceu esse final de semana. Um amigo meu, e aqui vou chamá-lo de Roberval, foi encontrar comigo e mais algumas amigas. Mais tarde, ele me liga e fala que vai levar um outro amigo com ele. Ok, no problem. Após transmitir a mensagem para as demais mulheres na mesa, todas ficam empolgadas e começam a imaginar como seria o amigo.

Após muita discussão sobre o cara, voltamos para a realidade e nos perguntamos: E se o amigo for gordinho e feio?  Num impulso de curiosidade, resolvemos ligara para o Roberval e perguntar. A reposta foi: “Ele é galã e magrinho”.

Ôpa!

Isso aguçou muito mais nossa imaginação e algumas fizeram até planos de conquista.

Ao encontrarmos com Roberval e seu amigo, chegamos a duas possíveis conclusões: a) Roberval não sabe o que a palavra galã significa, b) Homens mentem sobre seus amigos. O amigo, e aqui o chamarei de Adolfo, era de fato magrinho, porém orelhudo, careca e narigudo. Galã, não? O_o

X.o.X.o

Clarisse Simão.

Get Back

Queridos,

Minipost soh pra avisar:
The Bitch is Back!

Explico: depois de algum tempo sem postar eu prometo (e olha q promessa eh divida) voltar a escrever no melhor blog de todos os tempos!

Agora eu tenho um “facilitador” que eh um lindo aplicativo do wordpress no blackberry. Ou seja, o blog vai andar comigo pra todos os lugares que eu for! 🙂

Me aguardem!

Xoxo,

Clarissa.

E o pneu furou…

As mulheres conquistaram sua independência. Social e Financeira. Quantas vezes nos deparamos com reportagens que exaltam a “Mulher Moderna” e suas conquista no mundo atual? Ela trabalha, cuida da casa e dos filhos, se os tiver, faz tratamentos estéticos e tudo mais. No entanto, não sabe trocar um pneu. Como diria o pai de uma amiga, o feminismo acaba no pneu furado.

Ontem o pneu do meu carro furou. No meio da Av. do Contorno com Raja Gabaglia durante o horário do rush – fantástico, não?

O meu primeiro instinto foi fazer o que toda mulher faz melhor: sentar e chorar. Afinal, como diabos eu ia fazer para colocar o estepe? Eu tinha estepe? Eu ia acabar passando o resto dos meus dias lá com a porcaria do pneu furado.

Depois passou o desespero. Limpei o rosto, retoquei a maquiagem, mantive a pose e fui tentar resolver o problema. Ora, eu fecho jornal, nada deve ser mais difícil do que isso! Abri o porta-malas, localizei a parafernalha toda…e não fiz nada. Olhava ora pro pneu furado, ora pro porta-malas e nada. Nadica de nada. Nenhuma idéia do que poderia ser feito e o desespero batendo novamente.

Foram 40 minutos assim, até que desci do salto e tomei coragem para pedir ajuda à alguém que passava na rua. Um homem, claro. Santo Thiago!

Clarisse Simão

Táticas Masculinas de Sedução – Epic Fail

Todas nós já passamos por situações que chegam até a ser engraçadas de tão trágicas quando um cara chega de maneira “extrovertida”. Pois bem, aqui estou, mais uma vez, para citar as estratégias fracassadas de alguns homens na arte da sedução.

Acabo de retornar de uma viagem de 10 dias em Caxambu (no sul de Minas Gerais), cidade onde morei durante 4 anos. 4 maravilhosos anos, diga-se de passagem. Constatei a seguinte coisa: caxambuenses não sabem chegar em mulher. Não os que ainda moram lá, pelo menos. Não somente lá, mas como em qualquer lugar pode observar os erros na arte da conquista. Aconteceram várias situações onde pude enxergar isso BEM de perto. Vejam bem:

1)    Enquanto estive em Caxambu, fomos a um barzinho, tipo o Tudão aqui em BH, ou seja, a opção no fim de noite. Pois bem, estávamos lá, curtindo a música ao vivo, dançando, bebendo e tudo de mais comum numa noitada com os amigos. Eis que surge, sabe-se lá de onde, um cara, daqueles bem judiados, e chega primeiro na minha amiga. Ela, muito esperta, fala que está acompanhada e aponta para um amigo nosso. O tal, ao invés de se desculpar e cair fora, vai até o amigo e pergunta se ele é o namorado da menina. Claro que ele percebeu a jogada e respondeu que sim. Então, para não sair no prejuízo, o que ele faz? Isso mesmo, vem até mim e começa a xavecar. Papo ruim, muito ruim mesmo. E por fim ele pergunta se eu estou acompanhada. Por sorte um grande amigo estava lá também e veio me cumprimentar. Aproveitei a deixa e falei que estava com ele. Não é que o cara fez a mesma coisa? Foi até o meu amigo, perguntou se ele estava comigo e ainda perguntou diversas coisas sobre mim para ele e do meu amigo para mim, para ter certeza que não estávamos mentindo. Patético, não?

2)    Sábado retrasado, também em Caxambu, teve uma mega festa lá. Foi mara! Logo no inicio da festa, enquanto ainda tínhamos condições de dançar, um cara invade a roda (onde estava apenas eu e mais 2 amigos), cumprimenta os caras e começa a dançar junto comigo. “Deve ser amigo deles”, pensei. Nada disso. Acredito que ele tava dançando para atrair minha atenção para ele. Tipo dança do acasalamento. Acontece que o cara era muito desengonçado e eu, de fato, voltei a minha atenção para ele, mas sabe como é: o ridículo também chama a atenção. Tive que me conter para não rir na cara dele. Acabei dançando olhando para o chão. Então, ele cria coragem e vem falar comigo. Mas não era falar do tipo “Oi, tudo bem? Qual o seu nome e blá blá blá”. Ele simplesmente falou “oi” e veio tentar me beijar. Assim, sem mais nem menos. Meu amigos viram isso e me resgataram, claro.

3)    Nessa mesma festa, mais no final da noite, resolvemos sentar. Como era num sítio, estávamos sentados na muretinha do jardim. Meu pé doía, minha cerveja tava acabando, tava mal humorada porque não queria ficar sentada, mas não tava conta de dançar… Enfim. Naquele estado de irritação. Quando penso que nada pode piorar, um cara, que estava sentado ao meu lado, belisca meu braço e quando viro para olhar ele dá aquela piscadela e ainda faz um barulho de “tsc”. ¬¬ Minha vontade era de rir, rir muito. Mas me contive. Foi um esforço monstruoso. A gargalhada estava por dentro e teimando em vir para fora, mas eu me segurava. Até que minha amiga, que estava do meu outro lado, imita o cara. Ai não teve jeito. Meu esforço foi por água a baixo e fiquei uma meia hora rindo daquilo. O cara, constrangido, saiu de perto e ficou olhando com cara feia depois, mas eu já não tava mais nem ai. Quem mandou ser ridículo?

4)    Os homens pensam que pagar bebida, ou a conta, para a mulher quer dizer que ela vai ficar com ele. Fala sério, né? Claro que às vezes acontece, mas não é regra. Muitas vezes me apareceu um cara assim. Não ligo, mesmo. Quer pagar uma bebida? Ótimo. Quer pagar a conta? Melhor ainda. Mas depois não venha “cobrar” isso em beijos e tudo mais. Fazer um agrado ou outro, usar alguns artifícios para conquistar a mulher é válido, mas fazer isso e depois achar que tem todo o direito de fazer com ela o que bem entender é triste.

5)    Cantadas. Homens têm mania de cantadas, né? Vira e mexe, amigos meus me perguntam qual a cantada que eu mais gosto. Respondo: nenhuma. Não existe essa coisa de cantada boa ou ruim, pra mim, todas são ruins. Se ganha uma mulher, não é na cantada, e sim no entrosamento. Durante o flerte, pode acontecer uma indireta, uma frase mais objetiva e tal, mas cantada mesmo, não funciona. Não comigo, pelo menos. Essa coisa de “cachorrinho tem telefone” e similares serve apenas para zoar com os amigos. PELAMORDIDEUS, não levem a sério. E sim, existem homens que levam a sério.

6)    Não existe coisa mais irritante, para mim, do que o cara passar a mão no cabelo da mulher. Sabe aquelas vezes que você está na festa, dançando, se divertindo e tudo mais e de repente, sentir alguém mexendo no seu cabelo? Pois é. Isso me irrita. O cara pode ser bonito e tudo mais, mas essa simples ação faz com que ele perca todos os possíveis pontos. O mesmo vale para a mão. Fala sério, puxar a mão ou o cabelo não é nenhum pouco sedutor. Bem, não quando você não conhece a pessoa.

7)    Não sei se aqui em Belo Horizonte tinha esse costume, mas em Caxambu, era muito comum os caras mandarem um amigo falar com a pretendente para se conhecerem. Tipo: “Oi, tudo bem? Olha, meu amigo tá afim de te conhecer”. Isso me fazia broxar na hora. Afinal, quem tá afim: o cara ou o amigo? Sejam homens, come on! Uma vez eu me irritei tanto com o amigo do cara, que faltou praticamente me beijar em nome do outro, que perguntei quem que estava afim de mim, ele ou o outro. Saiu com o rabo entre as pernas e quando finalmente, o cara tomou coragem para falar comigo, eu já tava sem paciência e disse que não rolaria. Se querem algo bem feito, façam vocês mesmos.

Bom, por hora, são esses erros que me vêm a cabeça, mas, obviamente, sintam-se a vontade para listar outras, concordar ou mesmo discordar nos comentários.

X.o.x.o,

Clarisse Simão.

TPM

Creio que todas as mulheres devam ter histórias engraçadas sobre as suas TPMs. Pois é, eu tbm tenho.  Antes de entrar no assunto, devo explicar que existem 2 tipos de TPM: a que briga com tudo e com todos e a que chora por tudo e por todos. Se numa mulher no tribunal, acusada de cometer um crime, alegar estar de TPM no dia, provavelmente ela será absolvida. A minha TPM é a mais comum: quero matar todo mundo.

Devo dizer tbm que TPM atrai azar. Tudo de mais improvavel acontece durante a danada.

Caso 1: Primeiro eu acordei atrasada e com cólica, ou seja, ou eu me arrumava correndo pra aula, ou eu tomava remedio…eu fui correndo pra aula. Chegando lá, não teve nda d importante, e ainda estava com cólica. Resolvi voltar. Voltando pra casa, o RETARDADO do motorista do onibus resolveu não abrir a porta para eu descer no meu ponto (q é a esquina daqui de casa), ele parou no ponto, viu q eu tava em pé em frente a porta e NAO ABRIU!!! (Tipo: ” -Vai descer? –NÃO, TO AQUI PRA APRECIAR MELHOR A PAISAGEM“) Infelizmente isso não aconteceu. Bom, mas ai eu fui falar com ele e o cretino não me respondeu, ai desci no outro ponto, que é na esquina d baixo só q com um detalhe: é um morro gigante. E eu mencionei q estava com cólica? ¬¬
Pois bem, subi xingando até a 25ª geração do motorista e do trocador (gordo nojento!!), chego em casa já naquele estado de irritação, eis que fico sabendo que a minha matéria talvez não saia pq a idiota da editora nem pra arrumar UMA mísera foto, serve! Ai eu teria que me virar pra dar um jeito nisso. Maravilha, não? Ok, deitei pra ver se passava a maldita cólica que parecia só aumentar cada vez que eu me irritava. Não, não passou. Nesse ponto eu resolvi ceder ao remédio, que é sempre minha última opção. E ele tinha acabado. Liguei pra farmácia e pedi pra entregarem a domicílio, detalhe: a farmácia é pertinho, coisa de uns 2 quarteirões, “vai chegar rápido” pensei. 1H30 DEPOIS o motoboy chega com o remédio e o que tinha acontecido? Isso mesmo, a cólica tinha passado.

Caso 2: Eu realmente fico irritada na TPM. Peço desculpas a todos que me aguentaram e aguentam durante esse período. Eu amo todos vcs, mesmo dizendo que não.

Bom, certa vez estava eu conversando no MSN com um amigo via web cam. Como, na época ele morava fora do Brasil, era comum ficarmos até tarde na internet conversando e bebendo. Sim, eu costumo beber em frente ao computador conversando com outras pessoas. Não é sempre, claro, mas enfim.

Minha web cam nunca foi lá grande coisa, mas servia pro gasto. Pq servia? Bem, nesse dia eu estava de TPM. Pois bem. A camera tava falhando e caindo toda hora. Sério, de 5 em 5 minutos caia. Então o que eu fiz? Arranquei a maldita do pc e joguei na parede com tanta força que, obviamente, quebrou.  Não é desculpa, claro, mas esse não é o ponto. Claro que depois disso ela ficou inutilizada e fui obrigada a jogar no lixo.

Hoje eu estou proibida de ter web cam no quarto. Compreensível, não?

Caso 3: Antes eu tenho que explicar o que significa Fabrai. Fabrai = ruim. É só o que vocês precisam saber.

Então, esse dia foi um dia Fabrai. Cheguei em casa, 12:15, super correndo pq eu tinha médico às 13:30 O_o. Acabei saindo daqui por volta de 13h. Até ai nda de incomum na minha vida. Ok, então passemos pra parte fabrai.

Chegando no ponto d onibus (na esquina daki de casa) vejo o onibus PARADO NO TRANSITO e corro pra pegar e chegar a tempo no médico. O fdp não quis abrir pq eu estava fora do ponto (que estava há uns 5m, sei lá…uma quantidade ínfima!!!). Pois bem, depois de muito insistir, eu mando ele tomar no cu, mentalmente, e vou esperar o proximo, que só chegaria 25 min depois. É, eu já estava atrasada pro médico.
Ai depois que cheguei lá foi normal e rápido. Dai fui encontrar o Papito, na época namorado,  na Savassi e comer, pq não tinha comida nada direito ainda. A solução mais barata e boa q achamos foi o Fugyama, uma pastelaria gostosa e barata. Maldita solução! ¬¬

Eu pedi 4 pastéis (2 de Frango e 2 de palmito) como sempre, mas não vieram como sempre. O que aconteceu foi que os meus dois pastéis de frango vieram com pouquíssimo recheio (eu diria q era tipo a distância de onde o onibus estava e o ponto, porporcionalmente) enquanto o do Papito tava normal. Ai fui lá reclamar. Chegou o gerente pra mim e perguntou se isso tinha sido hj. NÃO, FOI DE SEMANA PASSADA. EU ACHEI NA BOLSA E LEMBREI D VIR AQUI. ¬¬ Infelizmente eu não falei isso, por pouco, mas enfim. Ai ele chegou ao ponto de falar que a massa do pastel era maior, pq são duas pessoas que fazem o pastel, um de manhã e um de tarde. Eu disse que isso era por volta das 16h??  É, deve ser manhã…¬¬…ow, eu prefiro ter 2 filhos viados e um traveco do que um filho pasteleiro!!!!

Ai eu fui embora, desisti novamente de render o assunto. Comi os pastéis de vento com pitadas de frango e fomos embora.  Aproveitando que eu tava passando pelo BH Shopping e tinha que ir lá mesmo, desci e fui fazer minhas coisas. Malditas Coisas ¬¬ . Qdo terminei de fazer tudo, por volta das 20h, fui pro ponto esperar o onibus pra filnalmente ir pra casa. Doce Ilusão. Fiquei esperando 40 min pra passar o onibus. Quando passou, tava lotado. Não é frescura, tava lotado mesmo, com gente espremida na porta da frente. Não entrei nem fudendo. E esperei o próximo, que passou 20 min depois e estava do mesmo jeito. E agi do mesmo jeito. Passou o terceiro. Eu preciso repetir??? Tá, ok. Ai nesse ponto eu tava com o joelho latejando de dor, a cabeça acompanhando o ritmo e um mau humor do caralho. Liguei pro meu irmão pra ele ir me buscar. 20 min depois passa um onibus vazio. ¬¬³³³³³³³³³. E meu irmão tava chegando já.

Caso 4:  Eu não tenho espelho no quarto. Ás vezes é bom, ás vezes é ruim. O que aconteceu? Bem… ele foi para o paraíso dos espelhos, digamos assim. O que acontece é que minha imagem pessoal nunca me agradou e não me agrada. Desde pequena sou assim e não digo isso para ser elogiada. Isso não resolve nada, portanto não precisam se sentir na obrigação de elogiar. =)

O que aconteceu foi que um dia, uma sexta a noite, eu estava me arrumando para sair. Como a maioria das mulheres, eu experimentei 265 roupas e nenhuma me agradou. NENHUMA. Uma mulher normal decidiria fazer regime, comprar roupas novas ou tentar outra combinação. Eu decidi tirar o espelho da parede e chutar pra fora do quarto. Quase igual a web cam, mas dessa vez nao quebrou. A sorte foi que minha mãe interceptou e não pude concluir a aniquilação total do objeto.

Conclusão: Hoje não posso ter web cam e espelho no quarto e tirei carteira ano passado para não precisar mais pegar ônibus, por mais que ,em dias como estes, o trânsito nem sempre ajude.

Para o alívio de todos, nunca matei ninguém e tomo remédio para que isso não aconteça.

X.o.X.o

Clarisse Simão.

Diploma na Mão é Vendaval

(Fugindo da proposta deste blog e desabafando…)

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou hoje a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para exercer a profissão. A decisão tomada pelo Sr. Gilmar Mendes, relator e presidente do Supremo, partiu do pressuposto de que o diploma travava a liberdade de expressão, característica do governo ditatorial, e de que o jornalismo tem a mesma dimensão que a culinária e o corte e costura. Agora qualquer um com capacidade de formular frases pode encher o jornal de palavras sem sentido e sem responsabilidade.

Pra que vale, afinal, as 72h de “Ética Jornalística” e as 108h de “Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa Jornalística” (TREPJ) que tenho na faculdade? Só pra encher a grade, de certo.  Afinal, o jornalismo não mexe com vidas, como a Medicina, nem com legislação, como o Direito.  Jornalismo se resume em apenas uma coisa: liberdade de expressão. Nada de responsabilidade e veracidade dos fatos.

Não. Recuso-me a acreditar que a profissão que escolhi ainda criança esteja tão desvalorizada assim. Afirmar que o jornalismo não mexe com vidas é pura mentira. Palhaçada. Uma informação errada, uma má apuração, uma superexposição sem sentido, tudo isso, pode destruir a vida dos envolvidos e não tem dinheiro que conserte. Vida não é somente respirar e ter o coração pulsando, mas o que você constrói, como a reputação.

Subestimar a profissão alegando ir contra a liberdade de expressão é absurdo. As colunas de opinião, cartas, comentários e etc, não são destinados a jornalistas somente. Qualquer pessoa pode expressar a sua opinião lá. E hoje em dia, com o avanço da tecnologia, os jornais on-line, por exemplo, tem espaço para comentários no fim de cada matéria. Os blogs, o “boom” da comunicação, tem discussões sobre os mais variados temas e, em alguns casos, nem temática existe. Tudo é assunto.

Em pleno século 21, cogitar a possibilidade de não haver liberdade de expressão é balela. Hoje ninguém fica sem meter o bedelho em assunto algum. Levar a informação, entretanto, não é uma tarefa tão simples como esses acéfalos imaginam. Ao ler o Jornal X, o leitor faz um pacto com ele: um pacto de confiança. Um fato errôneo, um equivoco no jornal e já era. O jornal e o jornalista perdem credibilidade (e o emprego, no caso do jornalista). Mas não. Não é preciso formação ou qualificação, afinal, cozinhar ou costurar é o mesmo que informar. Têm a mesma dimensão. Bom, agora têm.

X.o.X.o.

Clarisse Simão.